Rufus: quase humano.
A arte do (re)encontro.
A gente parte, a gente chega, a gente se vai.
E sempre volta...
A gente se cansa, se recupera, a gente cambaleia.
E sempre avança...
Sim, após 17 dias cravados de noites mal dormidas, eu consegui com que minha pequena se recuperasse — mas quem ficou doente agora fui eu...
Minhas baterias descarregaram, minha resistência baixou, e eu fiquei aqui, com essa tosse alérgica que me parece totalmente incongruente...
Mais ainda?
Sim: vou sair de férias por 15 dias — se é que se pode chamar 15 dias de “férias”...
Deixo os céus de Campo Grande e suas araras barulhentas pela paisagem devastada do interior de São Paulo, minha terra, minhas origens...
Nunca me é um retorno triunfal ou prazeroso.
Um eterno deslocado em terras bem conhecidas, arranjo-me mal por lá, como em todo e qualquer lugar...
Mas o importante é saber voltar, ainda que não se saiba como voltar...
E vocês, vocês costumam voltar?
Vocês se reencontram?
E prometem me reencontrar por aqui, daqui a 15 dias?
Melhor assim...
Esta a verdadeira arte do encontro: não esperar por despedidas ou acenos.
Apenas aguardar...
Então, isto posto, eu espero vocês.
E vocês me aguardam...
— Ou não???
Da contumaz arte poética rufusiana:
Fico cego
Fico seco
Fico morto
E tudo isso em vida
Falha-me a visão,
concorro em secura
a uma sombra,
mesmo ela não lembra
mais a morte que
- eu
- próprio.
Contudo, como todo fraco,
sou obrigado a escrever-me
para que eu
não fique
cego
seco
e morto.
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É um dom mediúnico esta
- tua escrita.
(Médio, e único).
Mas é o único meio de ganhares
o que se ganha por direito:- o respeito.
Por isso, respeita os teus dons,
e não os venda
como se vendem melões na feira
— partidos ao meio.
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Planto uma prece íntima
para ver se do forro
interno
brota a confissão
limpa e justa.
E tão limpa e justa
brota a prece
que oro confessando
que jamais oro,
mas que sempre
me ajoelho
para poder,
assim,
plantar.
Momento cute-cute.
Ora bolas... todo mundo faz isso em blogs? Por que não eu também?
Vamos brincar então:
Com vocês, eu:
Uma palavra: desindexado (para quem não sabe, completamente alheio a modismos, tendências, comportamentos padronizados, convenções ou outras futilidades do gênero...)
Um poeta: Cruz e Sousa
(tanto pela magnífica obra quanto pela história de vida)
Um compositor: Ou melhor, dois: Johan Sebastian Bach e Dmitri Shostakovich.
Um livro: Germinal, Émile Zola.
Uma música: Don’t stand so close to me (86’)
Uma atriz: Gillian Anderson.
Um ator: Gary Oldman.
Um filme: Brazil, o Filme (Terry Gillian)
O que eu não faço, de jeito nenhum: ficar encarando mulher dos outros.
Tipo ideal de mulher (já que eu toquei no assunto...): cinturinha de vespa, quadril do tamanho de um bonde, seios para lá de interessantes, cabelos longos, lábios carnudos, coxas grossas e muita, muita sensualidade e feminilidade...
(Vai sonhando, Rufus... Vai sonhando...)
Coisas de que não gosto, mas sou obrigado a respeitar: música brega, forró, música sertaneja, atendente de telemarketing, rap, vendedor de pamonha fresquinha, dona Maria...)
Coisas de que não gosto, de jeito nenhum: do babaca das Casas Bahia, do tal do Gugu, do relógio que fala (ainda mais com a voz do SS...), axé music, produtos sem preço ou etiqueta
(por acaso são de graça?), listas do tipo “perfil” em blogs... (he he he...)
Coisas sobre as quais gosto de falar por horas, dias e até meses (se me agüentarem, lógico...): música, religiões comparadas, arqueologia “fantástica”, literatura brasileira, portuguesa, russa e francesa, música erudita, poesia, Teosofia, conspirações alienígenas, hipocrisia dos seres humanos (do brasileiro, em especial...), música (ainda não falei disso?), cinema, música (que tal rock inglês dos anos 70 e 80?), anedotas (de todos os gêneros, tipos e nacionalidades...) e música (ainda não tinha mesmo falado disso?).
Um xodó: minha
Epyphone by Gibson strato vinho, com braço em marfim e um som limpo e divino... Fora meu violão de aço
Washburn e minha viola caipira legítima de 10 cordas... (
Te segura, Almir Sater!!
Um sonho de consumo: Sei lá... Não me falta nada, a não ser um notebook, uma filmadora e uma câmara digitais, um carro mais novo, umas duas TVs de plasma de 48 polegadas, um home theater razoável, uma pedaleira de guitarra bem moderna, uns dois sintetizadores Midi, um piano de cauda Steinway & Sons, um estúdio particular em casa com uns 48 canais, uma bateria eletrônica “supimpa”, mais uns dois violões clássicos (feitos por luthier), um bandolim, um violino, um baixo acústico, uma gravadora de DVD, um caiaque olímpico, uma prancha de windsurf bem moderna, uma casa própria e uma bela chácara à beira de um lago qualquer. Fora isso, não me falta quase nada...
Uma frase: ”Quem teme perder já está vencido”.
Um escritor: João Guimarães Rosa.
Uma fantasia sexual: (e vocês acham que vou falar sobre isso??? Fantasias são para realizar, não para se ficar falando... rsss...)
Um lugar: Lago Baikal, na Sibéria.
Um sonho: tocar e compor com o Zé Renato, o João Bosco e o Lô Borges, sentados no calçadão de Ipanema e acompanhados de um chope geladésimo.
Uma frase que me disseram, e eu gostei: “Seu beijo é melhor que sexo”.
Uma doce lembrança: minha finada avó dando beijos escandalosos e estalados em meu rosto e dizendo: “amore! Yá rabib!!!”
Uma triste lembrança: Um Natal sem festas ou presentes, certa vez, quando pequeno...
E mais não digo porque fiquei sem inspiração.
Mas quero que saibam que, embora não tenha dito, há mais o que dizer.
Sempre haverá o que dizer...
Que isto fique bem dito, embora eu não tenha dito.
Desejos, sonhos, vontades...
Vocês têm os seus, eu tenho os meus...
Um apenas me é premente, porque parece simples ao mais simples dos mortais: dormir.
Você sabem o que é ter um sono incompleto há exatos 16 dias?
Tudo porque minha pequena sofre com uma tosse crônica que já lá vai resistente ao quarto vidro diferente de xarope...
Um pesadelo que começa em torno de uma da manhã e persiste até quase o raiar do dia.
E quem disse que os médicos de hoje acertam na medicação? E quem disse que você consegue dormir, diante daquela saraivada de tosses e resmungos?
Por último, palavras de consolo de alguns “amigos: “
“Não ligue não. Isso é só o começo... Com o tempo, os filhos pioram cada vez mais o seu sono...”
E era tudo o que eu queria, apenas isso, no momento em que escrevo: dormir, descansar, fazer o que vocês naturalmente fazem ao fim de sua jornada diária, e nem se dão conta de como isso é bom...
Perguntas — algumas politicamente incorretas, me perdoem... — que jamais querem calar:
Um materialista radical, crente em sua ausência de fé, pode ser chamado de fanático religioso, visto que não abre mão de sua crença em não ter fé alguma?
Por que eu ainda os tenho, se meus cabelos caem há mais de 15 anos?
Uma falsa loira pode gostar simultaneamente de verdadeiros pagodeiros e falsos jogadores de futebol, ou de verdadeiros jogadores de futebol e falsos pagodeiros?
O pronome porque, em interrogativas diretas, é escrito separado e com acento no
quê quando no final de um período, e por quê?
Se já foi provado em laboratório que o acúmulo dos pares de cromossomos XY (masculino) no sêmen pode ocorrer se o homem mantiver um intervalo maior entre suas relações sexuais, o que o predispõe a ter mais filhos do sexo masculino, por que “será” que nascem, então, mais mulheres que homens no Brasil?????? (eu falei para Deus que esse negócio de sombra, água fresca, preguiça, malemolência, malandragem, papos fúteis, muito pagode, sertanejo, cerveja gelada e falta do que fazer — coisas típicas do brasileiro — não ia dar muito certo...)
Se o casamento é a mais valiosa das instituições morais da sociedade, por que quem está “dentro” está doido para sair, e quem está “fora”, louco para entrar?
Se o blog é uma das formas mais modernas de demonstração do narcisismo, por que tanta preocupação com o anonimato, se o narcisista gosta mesmo é de aparecer???
Se uma mulher odeia que a assediem na rua, por meio de frases provocantes, por que ela reclama quando não a elogiamos no seu dia-a-dia?
Por que o motorista campo-grandense tem esse complexo britânico tão arraigado de só dirigir pela esquerda, mesmo que trafegue por uma grande e vazia pista de quatro faixas???
Por que a hipocrisia continua sendo moeda corrente neste país, principalmente em anos eleitorais?
Por que as salas de bate-papo na Net servem para quase tudo, menos para bater realmente um papo e conhecer pessoas?
Se a esperança é a última que morre e a fé pela vida é a primeira que nasce, por que esse meio termo em tudo?
Por que as mulheres adoram homens gentis, sensíveis e educados, porém, se eles não forem o oposto na cama, não estão com nada???l
Por que, para algumas mulheres, certo homem pode falar como boiola, agir como boiola, vestir-se como um boiola, mas, mesmo assim, para elas, ele não é boiola, não, não, imagine, que é isso, que preconceito bobo...????
Por que homens de voz fina, aguda e irritante incomodam mais, com seu tom de voz, do que um selvagem enxame de pernilongos?
Por que alguns blogs cute-cute de garotinhas de 15 anos têm o visual feérico de um verdadeiro salão de baile de debutantes porém o mesmo conteúdo de um pastel de vento requentado? E aquelas estrelinhas voando no cursor do mouse que dá até vontade de espirrar um inseticida para ver se param de rodar e deixar a gente tonto???
E a pergunta final que — essa — dificilmente vai querer calar: para que serve um blog, afinal????
Sem comentários...
Já que perguntaram, lá vai: e os meus comentários, o que dizer deles?
É verdade: eu sempre fui meio inspirado, principalmente por causa dessa questão do estímulo que um texto alheio me provoca.
Sou muito intuitivo, muito espontâneo, muito momentâneo, previsivelmente imprevisível no que escrevo...
Já perceberam?
O poema abaixo, por exemplo, eu fiz para Aquela que O Sabe, e o produzi em dois ou três minutos, porque eu havia escrito uma frase num comentário que me soou bem musical: “tanto de ti, ali”.
No ato, lembrei-me daquelas velhas quadras da medida velha utilizada por Camões na sua fase pré-clássica, que funcionava assim: a partir de um MOTE (um motivo), construía-se todo um poema, baseado nas suas possíveis variações temáticas ou jogos de idéias e palavras. O “mote” podia tanto ser próprio quanto emprestado (o chamado “mote alheio”).
Alguns leitores já conhecem o texto abaixo, por sinal. Teve até alguém que, distraído, sem perceber a brincadeira, perguntou-me: “poxa, muito legal esse poema. Foi Camões mesmo quem escreveu???”
E saiu mais ou menos isso:
À MANEIRA DE...
Camões (medida velha)
MOTE:
Tanto de ti, ali.
CANTIGA:
Tanto de ti, ali,
Tanto de mim, aqui...
Há, em mim,
um pouco de ti
que sempre quis meu.
E um pouco de ti,
em si,
que sempre me quis.
Agora o tenho.
Agora tu tens...
Tanto para chegar até ti,
e não venço a crueza
de mil léguas,
tão próximas a já sentir o frescor
de tuas negras madeixas.
E não me deixas,
malgrado a fome de viver,
e o amor que me tens.
Agora os sinto.
Agora tu vês.
Tanto de ti, ali, e acolá.
Tanto de ti em mim,
inundando-me,
fartando-me sem tréguas...
Quero só mais um muito
de ti, em mim,
nem que, para isso,
tenhas tanto ou mais de mim, aí...
Agora te amo.
Agora tu sabes...
(E é sempre bom lembrar que ela adorou o poema...)
O ocaso do acaso.
A
Lili postou hoje estas linhas: “Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima”.
E eu devolvi o comentário seguinte: “... acho que sou do tipo que se aproveita dos momentos de crise para se levantar de vez, tomar outro impulso. Ou seja: sou daqueles que, se vão mesmo para o buraco, tratam de levar uma pá junto, para retirar a terra que jogarão em cima... ”
No último post falei, “ao acaso”, sobre o acaso, e como sei que nada é para sempre, assim como tudo tem seu sentido oculto, acabei por refletir: estarei eu indo para o buraco?
Sim e não.
Não é um buraco material, um buraco qualquer, daqueles que envolvem a maior parte das pessoas, e está ligado a puras mazelas materiais. Ainda que tenha uma pontinha a ver, quisera eu que antes assim fosse...
Mas é muito, muito pior...
Começo por falar deles, dos pequenos.
Por que as pessoas querem tanto ter filhos?
Claro, uma lei da natureza, um impulso, um instinto de perpetuação da espécie, o amor filial embutido em cada ser — pelo menos naqueles que se acham mais “humanos” que os outros, estes sim indiferentes à espécie humana e seus conflitos...
Porém, um alerta: sejam cautelosos com quem esperam ter ou criar filhos. Uma ligação difícil de romper, mesmo que levem, depois, vidas separadas e desgastantes.
E o que vale a pena, afinal?
Meus pequenos são perfeitos, sem um único defeito físico, seres possuidores de sorrisos cativantes e inteligências luminosas, sem contar o fato de que possuem uma beleza quase além da humana...
Acho que só por isso tudo tem valido a pena, até agora...
Somente por isso...
E mais não digo porque cada um tem a sua dor, e vocês nem sabem o quanto é bom compartilhá-la através desses milhares de pontinhos que formam essa imagem vaporosa na tela de nossos micros...
Tenham filhos, vivam a vida, mas preparem-se para o que há de vir, pois nem tudo sai como achamos que deveria...
— E as coisas deveriam sair sempre como planejamos?
Melhor nem pensar nisso...
A arte do improviso é essa:
Sem tempo, sem disposição, sem inspiração, ainda assim as palavras encontram um jeito de fluir livremente...
Amas o acaso? Eu amo.
Os melhores momentos de nossas vidas surgem ao acaso.
Que o digam aqueles que ganharam até mesmo um beijo fortuito...
No remoer de um ou dois passos, no pisar de leve os primeiros ruídos da manhã, o acaso nos espreita, dilui-se por entre nossas roupas, mistura-se ao baforejar de nossos sorrisos forçados, e assim, sem menos nem mais, ele surge.
Não gostas do acaso? Preferes a regra minuciosa e meticulosa? Pois saibam que mesmo os maiores equívocos da humanidade levaram anos para ser gestados.
E que muitos gênios tiveram o brilho de suas idéias iluminadas pela “vaguidão específica” de um lampejo, tão duradouro quanto um único piscar de olhos.
Inveja dos vagalumes...
Assim me vou ficando, escrevendo estas toscas linhas ao acaso — no que, por acaso, ainda hoje, espero que algum leitor desavisado as encontre em meio a bilhões de esperançosas páginas.
E pensar que, amanhã mesmo, eu, por acaso, estarei mais anônimo e esquecido que uma criança a tatear dolorosamente o velho retrato sujo e dobrado, carinhosamente guardado em seu bolso esquerdo...
E, assim, sem tempo, sem inspiração, sem disposição, eis que o texto se encontra pronto e fresco — e, se você fechar agora mesmo os olhos e respirar levemente, vai sentir o frescor das linhas que agora lhe atiçam o olfato...
Desculpem-me,
mas aqui estou eu, Rufus, utilizando o maior clichê dos humanos como justificativa pela falta de atualização de seus blogs: falta de tempo.
O pior é que, no meu caso, é a mais pura verdade...
Enquanto não retorno em breve com alguma fugaz ou assaz prolixa divagação, deixo-os com uma pequena contribuição ao entendimento do fantástico léxico infantil...
Pequeno vocabulário Bubudi-Português:
Queósa: adj. cp. cor-de-rosa.
Gurilo: s.m. Murilo.
Minhoco que dorme: expr. dorminhoco.
Festa junida: expr. festa junina.
Gemas: s.f. gêmeas.
”Tá oco, Cacá??”: expr. “Tá louco, Tatá??”.
Cadaúda: s.f. tartaruga.
Carroça: s.m tio Rossi.
Babapunzel: s.f. Barbie Rapunzel.
Quisso balúlio??: expr. Que barulho é esse?
Tabaopa: s.m. guarda-roupas.
Cutadora: s.m. computador.
Pilador de pilabrisa: s.cp. limpador de pára-brisas.
Tibió: s.m. Tio Belchior.
”Nosso vai onde?”: expr. “Nós vamos aonde?”
"A paciência e a teimosia passeiam de mãos dadas"
(De um antigo provérbio rufusiano)
Observo meu pequeno que praticamente aprendeu a escrever sozinho, ouço falar de pequenos gênios que dominam um instrumento musical antes mesmo de aprenderem a andar, e ainda me surpreendo com as facetas impressionantes do autodidatismo.
No fundo, eu, como autodidata assumido, posso garantir: teimosia.
É isso que move um autodidata: a mais pura teimosia.
Desafio, pressa em aprender, antes de tudo.
E todo autodidata tem esse
timing mais acelerado que a maioria das pessoas do nosso cotidiano. No meu caso é assim: ando rápido, falo rápido, escrevo rápido, dirijo rápido, penso irritantemente rápido demais, a ponto de perder a paciência com a “lerdeza” contumaz dos humanos que me rodeiam... rs...
Quando comecei a ler um livro sobre teoria musical, e, aos poucos, meio que na brincadeira, fui vendo aquelas linhas da pauta se decodificando diante de meus olhos, transformando-se em música cristalina como que por encanto, nem sequer tive tempo de me dar conta do feito realizado por mim: aprender a tocar violão clássico em poucos meses. Lembro-me apenas de que em seis meses já lia partituras fluentemente, e até hoje mantenho esse pique.
Em seguida, línguas estrangeiras. Percebi que tinha uma certa facilidade para aprendê-las, percebi que aqueles sons diferentes, aqueles grunhidos estranhos continham algo familiar... E lá veio a teimosia de novo: vou aprender algumas línguas, quer sejam humanas ou não... (e olha que já sei algumas palavras em Irdim, um idioma intergalático... Viu? Esse blog sempre lembra a vocês que não sou humano, mas ninguém acredita!!... rs...)
Portanto, acreditem agora, quando digo que não há nada de genial no autodidatismo! É pura teimosia, isso sim! Se mais pessoas pudessem ser o mestre de si mesmas, tal atitude seria a falência das instituições em geral... Já pensaram que revolução seria?
Sempre ouvi dizer que todo autodidata é um gênio, mas prefiro deixar essa classificação ao cargo de figuras maiores, como Andrès Segovia, Baden Powell, Millôr Fernandes, e tantos outros. Esses sim deixaram alguma vasta contribuição para a cultura humana.
No máximo, eu, Rufus, dei uma pequena contribuição a mim mesmo, vencendo algumas de minhas inúmeras limitações.
Próximo desafio? Que tal informática? E olhem que já ando me deliciando com esse tais códigos HTML... Uma prova é essa nova página aqui.
E só paro no dia em erguer minha própria casa, com minhas próprias mãos, do jeito que quero e mentalizo neste momento, desde o primeiro tijolo ao último detalhe na parede do corredor...
(Eu disse a vocês que eu era um teimoso, e vocês não acreditaram...)