HyperCounter
Bpath Counter

Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
This is my blogchalk:
Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

Sou mais ou menos assim:

Vi, li e aprovei:

Links:

Comments:
<$BlogCommentBody$>
<$BlogCommentDeleteIcon$>
<$BlogItemCreate$>
Archives

Ouço e aprecio:

Toco em meu violãozinho músicas de:

Meus filmes preferidos:



Powered by Blogger

Rufus: quase humano.
quinta-feira, julho 01, 2004
"A paciência e a teimosia passeiam de mãos dadas"

(De um antigo provérbio rufusiano)




Observo meu pequeno que praticamente aprendeu a escrever sozinho, ouço falar de pequenos gênios que dominam um instrumento musical antes mesmo de aprenderem a andar, e ainda me surpreendo com as facetas impressionantes do autodidatismo.
No fundo, eu, como autodidata assumido, posso garantir: teimosia.
É isso que move um autodidata: a mais pura teimosia.
Desafio, pressa em aprender, antes de tudo.
E todo autodidata tem esse timing mais acelerado que a maioria das pessoas do nosso cotidiano. No meu caso é assim: ando rápido, falo rápido, escrevo rápido, dirijo rápido, penso irritantemente rápido demais, a ponto de perder a paciência com a “lerdeza” contumaz dos humanos que me rodeiam... rs...
Quando comecei a ler um livro sobre teoria musical, e, aos poucos, meio que na brincadeira, fui vendo aquelas linhas da pauta se decodificando diante de meus olhos, transformando-se em música cristalina como que por encanto, nem sequer tive tempo de me dar conta do feito realizado por mim: aprender a tocar violão clássico em poucos meses. Lembro-me apenas de que em seis meses já lia partituras fluentemente, e até hoje mantenho esse pique.
Em seguida, línguas estrangeiras. Percebi que tinha uma certa facilidade para aprendê-las, percebi que aqueles sons diferentes, aqueles grunhidos estranhos continham algo familiar... E lá veio a teimosia de novo: vou aprender algumas línguas, quer sejam humanas ou não... (e olha que já sei algumas palavras em Irdim, um idioma intergalático... Viu? Esse blog sempre lembra a vocês que não sou humano, mas ninguém acredita!!... rs...)
Portanto, acreditem agora, quando digo que não há nada de genial no autodidatismo! É pura teimosia, isso sim! Se mais pessoas pudessem ser o mestre de si mesmas, tal atitude seria a falência das instituições em geral... Já pensaram que revolução seria?
Sempre ouvi dizer que todo autodidata é um gênio, mas prefiro deixar essa classificação ao cargo de figuras maiores, como Andrès Segovia, Baden Powell, Millôr Fernandes, e tantos outros. Esses sim deixaram alguma vasta contribuição para a cultura humana.
No máximo, eu, Rufus, dei uma pequena contribuição a mim mesmo, vencendo algumas de minhas inúmeras limitações.
Próximo desafio? Que tal informática? E olhem que já ando me deliciando com esse tais códigos HTML... Uma prova é essa nova página aqui.
E só paro no dia em erguer minha própria casa, com minhas próprias mãos, do jeito que quero e mentalizo neste momento, desde o primeiro tijolo ao último detalhe na parede do corredor...
(Eu disse a vocês que eu era um teimoso, e vocês não acreditaram...)


Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com