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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quarta-feira, agosto 25, 2004
Things Found In My Pocket...
Frases, palavras, pequenos fragmentos de nada…
Por que tais detalhes me fascinam, a ponto de inspirar-me, fazendo com que imagens acústicas, cenas, versos inusuais me venham à mente quase que aos borbotões?
Bill Gable é um músico completo e fantástico, daqueles que, de tão sensíveis e geniais, passam quase despercebidos das demais pessoas...
Sim, pessoal, ele é um completo desconhecido da maioria de vocês.
E mal sabem o que estão perdendo...
Menos mal: vocês podem saber (e ouvir dele...) aqui.
Trocamos uns e-mails, elogiei-o, ele perguntou se eu era um dos músicos do Clube da Esquina...rss...
E sabem vocês que este americano mora esporadicamente em Ouro Preto? Alguém aí em Ouro Preto sabe de Bill Gable? Alguém aí esbarrou nas tortuosas ruas da antiga Vila Rica com esse ilustre desconhecido, dono de um estilo e uma voz muito semelhantes a Ivan Lins?
Pois descobri a canção abaixo, lindíssima, em seu própiro site, e me deixei levar pela evocação dessa frase...
Things found in my pocket
Não sei quanto a vocês, mas viajei no ato, como de costume, e resolvi escrever o que me flui à mente agora...
Sim, agora mesmo.
Acreditem.

Coisas que encontro em meus bolsos.

Das coisas que encontro em meus bolsos,
deixo-as saberem de mim,
antes mesmo que delas eu saiba.
Lembranças de um passado próximo,
Ou um presente quiçá longínquo.
Das coisas que encontro em meus bolsos,
muitas falam de mim, e de mim dizem
tanto...
Gotas de brisas,
moedas sem valia,
um bilhete sem assunto
ou destinatário
(acaso eu próprio?),
um papel de bala
de um odor suave e reconfortante,
uma tampa divorciada para sempre
de sua fiel caneta,
uma outra moeda, acabrunhada,
exilada em suas ranhuras,
um anel de alguma noiva
que o tempo resolveu roubar de mim,
mais um pouco de resquícios de um sonho,
um além de entardecer de poesia,
uma aceno de olhares, desejos,
finalmente uma lição que o vazio
(tão só...)
me comunica...

E o que coisas encontradas em meus bolsos
querem me dizer, afinal?
Talvez uma única mensagem dolorosa:
Não se esqueça daqueles que jamais se deixam esquecer de ti...
Uma moeda, um bilhete, uma tampa de caneta,
Um anel lembram alguém,
Porém nunca o trazem de volta...

Meus dedos, minha face, meu semblante,
desde então,
estão agora entre as coisas esquecidas
em meus bolsos...



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