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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
This is my blogchalk:
Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

Sou mais ou menos assim:

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Rufus: quase humano.
segunda-feira, agosto 02, 2004
Prometi voltar, e voltei.
E minha surpresa é desmesurada ao constatar o conteúdo das mensagens e dos recados que leio aqui, agora, após ficar incomunicável por mais de 15 dias.
Muitas expressões de admiração, e justo de gente que também muito admiro...
E poucos souberam — pudera, eu não avisei antes... — que este blog completou um ano em meados de junho, na mesma época em que conheci minha primeira e fiel leitora até hoje.
Ela mesma: Any...
(Não me esqueci de ti ou de teu aniversário, Any. Difícil, mesmo, é esquecer-me de ti... O meu aniversário também está bem próximo, você bem sabe: dia 05).
Agosto.
Mês fatídico, data fatídica.
Somente eu mesmo para nascer em data tão trágica — aniversário da morte de Marilyn Monroe e de Carmem Mirada. Sem contar que se trata da véspera do bombardeio de Hiroxima.
Ô, destino...

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Afinal, por que as pessoas acabam gostando de meus textos, se nem eu mesmo dou a devida atenção a eles, que são escritos desleixadamente, até?
Talvez porque uso este espaço para escrever não tanto sobre mim, mas sobre minhas toscas confabulações.
Não fiz esse espaço para aumentar meu narcisismo ou estimular algum tipo de exibicionismo. Acho os blogs exclusivamente pessoais sem graça, até — perdoem-me a sinceridade...
Temo, aliás, que ocorra comigo o que já ocorreu com tantos outros: a obra ficar maior que o autor.
Acho-me desinteressante demais, por isso creio que minhas palavras, meu mundo interior, acabam por completar meu perfil por ora apagado ...
E — modéstia à parte —, no campo da poesia, tenho guardado versos incrivelmente mágicos, magnéticos e de um vigor indômito, os quais pretendo dar à luz do mundo um dia, no seu devido momento.
Só tenho postado aqui os versos mais inofensivos, por sinal...
Pra que estragar a surpresa, então???

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Férias? Férias, para mim, são uma época para redescobrir alguns fantasmas ou enterrar outros de vez.
Família, famílias...
Descansei, cansei, curei-me, curei outros...
E se contar que tive de rodar 700 km para poder ir ao cinema, muitos vão rir de mim... Mas só assim consigo assistir a filmes na tela mágica...
E, na volta, num restaurante em Três Lagoas, encontrei Almir Sater almoçando ali, pertinho de mim. E ele é bem mais alto do que eu pensava, fiquem sabendo...
Ninguém o reconheceu, somente eu.
Tietagem?
Não eu, que, como todo bom paulista, educado e discreto, fiquei na minha. Mas que deu vontade de puxar conversa, ah, isso deu. Mas acho feio interromper o almoço dos outros, aquele lance de boca cheia e tudo, parentes por perto, etc.
E pensei com meus zíperes e botões: oras, uma colega daqui de Large Field foi amiga de infância dele. Quem sabe ela não nos arranja uma boquinha um dia, para que possamos bater um papo?
Ah, então tá...

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E vou fazer agora algo que nunca fiz antes, mas que já deveria ter feito: responder aos recados dos meus queridos amigos virtuais:

Pri, Encontros e Despedidas é uma velha canção amiga, de 1987, na voz do maior cantor do mundo, Milton Nascimento. Eu costumava cantá-la para meus alunos, pois é uma lição primorosa daquela figura de linguagem chamada antítese... E também tenho um carinho especial por ti e por teu espaço, não só pela qualidade dele, mas porque você é também uma de minhas primeiras e fiéis leitoras...

Lua, entender o outro por inteiro, sem metades, só acontece quando há uma total empatia entre ambos... Capto muito bem, sim, o que outra pessoa escreve, a ponto de quase adivinhar o que ela veste naquele momento, rssss... Fazer o quê? Ossos do ofício, justo eu, que convivo com letras desde que nasci...

Lili, seu coração é o de uma pessoa bonita, de um ser especial que está aqui para desanuviar a vida da gente... Sinto até o calor que brota de ti, de tuas doces palavras. Aliás, você se parece muito comigo, pois é só, apesar de tantos a sua volta... Sua presença nos é imprescindível, por isso você atrai tantos sem nem perceber...

Francezinha, meus pequenos estão bem sim, por enquanto...rssssss.... Criança sempre anda tendo uns “troços” de vez em quando, mas nem eles mesmos ligam muito, só a gente, os pais, que entram em parafuso nessas horas....

Thaís Jardim, sumida, seu blog, uns tempos atrás, não tinha mais espaço para comentários! Depois preciso ir lá conferir seus versos interessantes e certeiros, ok???

Carine, Sampa mora em meu peito, e me dá até uma dorzinha lembrar dela... Só não volto para lá, por enquanto, porque tenho obrigações para com dois serezinhos mágicos, e tenho medo de que a cidade deixe-os doentes da alma e do corpo... Porém, se estivesse só, jamais teria saído daí, nunca... Devo tudo de mim a Sampa... E nem preciso dizer que suas palavras carinhosas fazem meu dia se tornar ensolarado como a fotografia de um filme maravilhoso... Você nunca chove, você nunca troveja, apenas me enche de luz... Um doce beijo, moça...

Bia, e então, seu bebê já nasceu? Ou nascerá no dia 05? He he he.... Aguardo notícias!!…

Weiss, nunca tive problemas com notas na escola comum, sempre fui um aluno tranqüilo e discreto.... Mas na escola da vida sou um verdadeiro desastre… Aprendendo, sempre, incansavelmente, enquanto me derem mais e mais chances...

Aline, me dá até um troço bom e saudoso quando você me chama de “professor”. Não sei se sou, não sei se fui, não sei se vou continuar sendo um professor, mas ensaio uma eterna volta que nunca se realiza. Culpa do fato de mudar demais de cidades nesses últimos 4 anos... Mas vou me aquietar, e vou voltar a lecionar, pois a energia que está aqui aprisionada clama por sair... E sei que uma de minhas missões é ajudar aos outros por meio das palavras, da educação, da escrita... Já ajudei a muitos alunos, já fiz um entrar em Medicina em primeiro lugar (e ele me agradeceu muito por isso...), já emocionei a muitos em plena sala de aulas, já tive o privilégio de ver brotar aquele brilho no olhar do aluno que agora, finalmente, após tantos anos de fracasso, conseguiu entender o que era aquela matéria que tantos tentaram lhe ensinar e haviam falhado feio...
Vou me preparar para voltar. E vou voltar, porque Rufus sempre volta...
Como volto agora para este meu combalido espaço...

E mais não falo sobre vocês outros, amigos mágicos e distantes, porque este post está ficando incrivelmente grande...

Até daqui a pouco...


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