Rufus: quase humano.
Tá, tá, eu sei, é uma data comercial, como todas as outras, mas mesmo ela me lembra o motivo de eu andar MUITO irritado ultimamente, estressado, por causa do gênio dessas pequenas coisinhas que eu chamo carinhosamente de “trouxinhas de carne”, eles mesmos, os filhos, os rebentos, a prole.
Pai pela primeira vez aos 32 anos... a segunda quase aos 35...
Tá, tá, eu também sei que meu aniversário foi ontem, mas não ligo muito para datas, acreditem.
Eu falei para vocês que era desindexado, desencanado — mas não desleixado... — e vocês mal me acreditaram.
No fundo, nada melhor do que um dia após outro...
E essa fotinha aí acima mostra o que senti quando peguei esta “trouxinha de carne” em meus braços tão logo ele saiu da barriga da mãe.
Talvez vocês, olhando essa mesma foto, sintam a mesma e indescritível ternura que eu senti no momento...
Lembro-me nitidamente da enfermeira dizendo: “ele saiu tão limpinho da barriga, sem nenhuma sujeirinha, é como se nem precisasse tomar banho”.
E hoje ele está com 6 anos, me dando muito trabalho com seu geninho difícil e teimoso de capricorniano, aliado a outra “custosa” e emotiva geminiana...
Ô, destino cruel, rssssssss.....
E por que estou escrevendo sobre paternidade, afinal?
Porque acho muito irônico o fato de eu, que sempre achei que nunca ia me casar, hoje ser responsável pela vida de dois pequenos que me estressam muito — e poder ainda constatar que a data de meu aniversário estará ligada atavicamente ao dia dos pais...
Afinal, agosto provou, para mim, não ser um mês tão agourento assim...
Bom final de semana para vocês.
O meu, infelizmente, já terá garantido a mesma e costumeira dosagem de estresse infantil... rsss....