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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quarta-feira, maio 05, 2004
Bichos de ontem e de hoje.
Nostromo (popularmente conhecido como “nego”) foi criado por mim desde bebê, com papinha da polenta dada diretamente em seu bico. Era um papagaio do tipo “maracanã” ou maritaca, ou seja: daqueles bem barulhentos. Sabia perfeitamente cantar, rir, dançar, gargalhar e até chorar. Adorava-me a ponto de ser difícil tirá-lo de meu ombro e pô-lo de volta na gaiola. Fazia-me cafunés com o bico a até andava de bicicleta comigo.
Se estiver vivo hoje, deve ter exatos 24 anos.
Já Babi era uma poodle número zero até que chique: pais franceses e americanos. Foi um presente dado a mim por algum amigo desnaturado que não gostava de cachorros.
Babi dormia aos meus pés, e não deixava que ninguém se aproximasse de meu quarto, inclusive minha mãe: puro ciúme. Quando eu saía ou viajava, ficava triste e acabrunhada a ponto de dar dó...
Essa também passeava comigo, não de bicicleta, porém de moto: eu a sentava no tanque de combustível e lá íamos nós pelas ruas da pequena cidade...
Se estiver viva hoje, deve ter aproximados 15 anos.
Pity, por sua vez, era uma gata siamesa ao mesmo tempo linda, charmosa e diferente: por seus pais serem irmãos, ela nasceu com um defeito congênito — não possuía rabo. E com as ancas mais altas e as pernas traseiras mais longas, ela mais parecia um coelho que um gato.
Fazia questão de dormir por entre minhas pernas, onde se aninhava sorrateiramente. E fazia uma coisa na qual ninguém acreditaria, se não houvesse testemunhas do fato: brincava de esconde-esconde comigo, como uma verdadeira criança.
Se estiver viva hoje, deve ter por volta de 8 anos.
“Nego” e Babi foram dados a algum estranho por meus familiares tão logo viajei ou me mudei de cidade. Eles nunca gostaram de bichos mesmo...
Já Pity sumiu numa noite de cio e, embora eu a tivesse medicado com hormônios para cortar seu “fogo”, assim mesmo ela se foi...
E ontem, para alegria de meus pequenos, eu adquiri um casal de adoráveis periquitos ingleses, de um belo e translúcido azul.

Que a sorte deles seja melhor que a de meus outros bichos, assim espero...


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