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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quarta-feira, abril 14, 2004
Enfim, Rufus.
Vamos aos fatos.
Campo Grande é uma cidade diferente. Todas as cidades são incrivelmente diferentes, de tão iguais.
Parada. Estranha. Bonita. Organizada. Ruas e avenidas largas. Calçadas largas. Sombria, à noite. Pacata. Muitas árvores, imponentes, respeitosas.
Um único shopping center.
E parada. Imaginem um carioca ou um paulistano, transportados numa fração de segundos para cá. Morreriam de tédio em questão de segundos.
Se alguém está acostumado a uma vida frenética, agitada culturalmente, com aquele frisson que percorre as ruas e as noites de segunda à segunda, gente animada e bonita trombando-se em calçadas apertadas e agitadas, vai escandalizar-se com o vazio dessas ruas à noite.
Um povo que vive dentro de suas casas.
Muitas casas.
Poucos prédios, aliás, aqui em Campo Grande.
Terra do tererê e do “chamamé”, ritmo derivado da guarânia paraguaia.
Cidade inquietante porém estranha, quase triste. Cidade onde a hora a menos do fuso horário nos faz acordar e trabalhar uma hora mais cedo, para que assim possamos acompanhar os trabalhos da sede, em Brasília.
As casas sem escondem das pessoas, e as pessoas nelas. Aqui, surge uma pequena loja. Ali, quase imperceptível, uma lanchonete.
Prédios que parecem monstros silenciosos, surgidos do nada.
E a viagem? Dirigindo 950 km em 12 horas cansativas, buracos homéricos pelas estradas fictícias de Goiás, o que encontro quando logo entro em Mato Grosso do Sul?
Chapadões e fazendas imensas, a se perderem de vista. Retas intermináveis, sonolentas.
E um sol que resolve se pôr às 5 das tarde, quando tudo escurece, repentinamente, absurdamente cedo.
E um arrebol dos mais belos e fascinantes que já vi em minha vida. Galáctico, surreal, matizado, indescritível.
Aqui, onde Rufus resolveu vir aportar, pelos próximos 18 meses, no mínimo.
Aqui, onde um sol abrasante castiga implacável minha pele.
Aqui, de onde passarei a postar divagações já velhas conhecidas de vocês...
Aqui, nas terras próximas ao Pantanal.


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