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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Rufus: quase humano.
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
Almas irmãs.



Era uma vez um menininho que decidiu vir ao mundo.
E, uma dupla de anos depois, uma irmãzinha resolveu vir atrás dele.
No dia em que esta nasceu, o menininho ficou dois dias sem ver a mãe. Era a primeira vez que ficava sem vê-la por tanto tempo.
Foram visitar a mãe na maternidade, só que não podiam entrar. Viram-na pela janela. O menininho ficou acanhado e se recolheu ao ombro do pai. Estava com saudades da mãe, que chorava ali, na janela. De pura saudade, também.
Porém, logo logo estariam juntos de novo, com a irmãzinha a tiracolo.
E assim foi: ao chegar em casa, a mãe, com a pequena toda embrulhadinha como um pacote, escutou do pequeno: “mãe, que é isso aí?”
“É sua irmãzinha, filho”.
Risos.
O pequeno nem notara que aquela “trouxinha” de gente era sua mais nova companheirinha!
Nos dias e semanas que se seguiram, ciúmes. O pequeno chegava e lap!, dava um tapa na cara da irmãzinha. E pernas pra que te quero, pois lá ia o pai atrás dele para “acertar” as contas... Amigavelmente, claro...
Quando a pequena completou um mês de vida, o papai partiu para Brasília, onde ficaria por quase cinco meses. Precisava freqüentar o curso que lhe permitiria assumir o novo cargo público. Via-os apenas uma vez por mês.
A pequena? Ele mal a viu durante esse tempo. Nem se recorda direito de como era seu rosto por essa época... Somente por fotos.
E hoje, como andam os dois? Companheiros fiéis. Únicos. Inseparáveis. Brigam e se amam na mesma proporção. Freqüentam até a escolinhas juntos.
Quando ensaiam passos de dança, à maneira de uma valsa, qualquer um ri até quase ter uma síncope cardíaca...
Outro dia mesmo o Tatá (que a pequena só conseguue soletrar “Cacá”), disse-me:
“ — Pai, acorda a Bubudi pra mim?
— Por que, filho? Deixe-a dormir...
— É que estou com saudades dela...”

Espero que continuem irmanados assim por milênios...


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