Rufus: quase humano.
Sons de hoje (da série “Eu recomendo!”):
Ghost Rider, Rush.
Best thing, Filter.
Illusions, George Duke.
Exploring the blue, Luka Bloom.
Violin concerto (Jascha Heifetz), Brahms.
Já vou adiantando: não sou vegetariano: eu apenas não como carnes...
E não adianta me perguntarem de qual cor, pois carne, pra mim, é tudo igual, seja vermelha, azul turqueza, branca ou violeta.
Sim, sim, sim: Já cansei de ouvir dos engraçadinhos aquela piada do vegetariano que leva a namorada pra moita e come e moita... Se bem que me vingo, quando perguntam: “não come nenhum peixe, nem piranha?... rá rá...”. “Não, obrigado. O único peixe que eu como é... sereia....”.
No fundo, como eu só como carne “humana” — se é que me entendem... —, acho que já consegui me definir: sou um legítimo canibal. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...)
Oras, pra quem não sabe, há pessoas que são alérgicas a carne. No meu caso, eu até poderia voltar a comer (se eu conseguisse, claro...), mas é como se eu já tivesse eliminado a carne de meu código genético. Olho para aquele bife “suculento” e não sinto vontade de trinchá-lo, despedaçá-lo, rasgá-lo com meus dentes, mastigar ferozmente como uma animal raivoso...
O que, para a maioria de vocês, representa algo apetitoso, para mim nada mais é do que uma coisa morta, sem vida, sem atrativo algum. Até o cheiro “daquilo” tem um outro sentido para mim.
Tá, eu sei que também assassino alfaces, rabanetes e abrobrinhas quando como, mas confessem que isso é BEM diferente do que matar um bicho, não? (
Os vegetais não têm livre-arbítrio, mas os animais sim...)
Falando sério (pelo menos uma vez na vida): não critico quem coma ou não carnes, quem apresente mil argumentos favoráveis a ela, nem quem me impõe dogmas ou conceitos religiosos (se bem que muitos são bem pertinentes...). Eu simplesmente não preciso me alimentar de carne alguma.
E já faz 14 anos que não sei o que é um bifinho com aquela gordurinha nas beiradas, ou um churrasquinho qualquer, nem que seja de gato. E acreditem: acendo a churrasqueira, asso carnes mas não as como: a família completa essa função...
E não vem que não tem: dificilmente fico doente, não sou anêmico, não estou fraco e acabado, muito pelo contrário: tenho uma disposição invejável — e entendam como quiser, seus maldosos...
Repararem que tudo isso não é questão de gosto ou vaidade: eu jamais ligo para essas coisas... Como de tudo e vivo em forma (o velho pecado: quem pode, mesmo, não consegue engordar... e olhem que eu precisava ganhar mais uns 5 quilos, mas não consigo ganhar peso de jeito nenhum, a não ser que eu aumente minha massa muscular por meio de exercícios físicos, ou seja, que eu dê uma “engostosada” ). (ops, já me interessei...rá rá)
E na Natureza ainda é assim, meus filhos: uns comem, outros são comidos. Lei implacável. As exceções, no entanto, é que tornam nossas vidas mais interessantes...
E um viva a nós, aos que não se alimentam de deliciosos, suculentos e apetitosos corpos de bichos... nham!!