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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quinta-feira, janeiro 15, 2004
Melancólica arte poética rufusiana.
MEMÓRIAS.

E a protuberância
adentrou
o receptáculo.
Do instante
brotou então
a dor que é
quase morte

E quase se morre...



INSPIRAÇÃO

Ainda ontem te penso,
minha amada.
Hoje te venero,
amanhã tenho a ti.
Há pouco me não vias,
quase te perco.
Ganhas-me um beijo,
partes como a noite chega.

Ainda agora te espero:
em minutos sei que
serás minha.
- Agora és minha.
Em segundos sei que
deixarás minha mente
atribulada:
- agora mesmo não és mais minha...



P A L A V R A

Aproximei-me dela.
Hoje sinto que amo,
e a palavra nunca me traiu.
Brotou em minha garganta,
morreu em meus lábios
(estes estremeceram).
Afastei-me arrependido...

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Há um retrato de um garoto
preso à parede,
há uma rede ao mar
lançada.
O garoto não se mexe
há meses,
a rede retorna
vazia.

Há um abajur apagado,
que já vou acender.
Há uma mulher desconhecida
vindo me socorrer.
O abajur não quer
falar,
a mulher só quer
vir.

Há muito mais guardado
na cesta do pão.
Há homens catando
comida do chão.
O pão estragou-se com
a chuva,
os homens comeram restos
com terra.

Há você que me lê e ouve,
e só faz ler.
Há alguém que morre
só uma vez.
Você fecha o livro e
vai para casa.
Aquele que dorme
volta a viver.



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