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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
terça-feira, janeiro 13, 2004
"Da mi basia mille"
“E os beijos, cometas percorrendo o céu da boca...”
(Bosco/Blanc)

Mandei um e-mail para uma amiga que anda meio down...
O que nos levanta a auto-estima às vezes?
Lembrar. Lembrar palavras, frases, doces momentos, coisas que nos valorizam, ou melhor, que nos despertem para o que nós mesmos sabemos, mas constantemente ignoramos: somos únicos, ainda que nos sintamos sozinhos ou estejamos acompanhados.
Somos únicos.
O que devemos temer, então?
E do que me lembrei há pouco? De uma frase ditas há uns tempos, por uma garota: “Seu beijo é melhor que sexo”.
Uma frase dessas, dita entre beijos, olhos nos olhos, não levanta a gente?
Quando me sinto meio pra baixo, procuro sempre me lembrar desses doces momentos, dessas qualidades que os outros teimam em ver na gente, e nós teimamos em ignorar...
O beijo, ah, o beijo...
Parece que vou mudar de assunto, e vou mesmo.
Quanto a mim, o que busco valorizar numa mulher é seu jeito feminino de ser, algo que, hoje, vem se perdendo progressivamente.
Não há nada de machismo nisso. Muito pelo contrário.
Gosto da mulher que se sabe mulher, que deixa transparecer aquele charme fatal, naturalmente provocante.
A parte da mulher mais atraente para mim, por exemplo (sem nenhuma malícia, que fique dito...), é sua costa, todo o seu perímetro, que vai do pescoço aos quadris...
Tem coisa mais linda e bela do que uma mulher de vestido? E com aquele rasgo, nas costas, que vai do Oiapoque ao Chuí, deixando seu belo dorso à mostra?
Como sei que demonstramos muito de nosso carinho por meio do abraço, sou simplesmente fã dessa prática.
Eu confesso: sou um “abraçador” assumido.
Adoro abraçar a felizarda carinhosamente, naqueles amplexos ternos mas vigorosos, que parecem durar uma eternidade (“de olhos bem fechados...”), sem malícia alguma, do tipo “alma tocando a alma”. O calor que os corpos passam, nesse momento, é algo de uma pureza quase virginal, algo indescritível...
E as mãos? Firmes, quentes (vocês imaginam o que são mãos de músico, não?... rsss...), tocando as costas de uma mulher como quem toca uma escultura viva, qual um autor finalizando sua obra, nos mínimos detalhes...
— Ah, Rufus, Rufus... você não tem jeito mesmo... —
Bem, deixemos os fiéis leitores e amáveis leitoras divagarem um pouco sobre essas sensações, enquanto eu lhes envio um fraternal... abraço.

"Da mi basia mille"
"In te, in te, in tuo ingente amplexu, tota est mihi vita"

(Catulli Carmina, de Carl Orff)



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