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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Rufus: quase humano.
segunda-feira, dezembro 29, 2003
“Sonhando em metáforas”


Eis-me aqui, Rufus, voltando, pouco a pouco, ao seu, ao nosso lar...
E, ainda influenciado pela música do Seal, resolvi refletir um pouco sobre os sonhos...
“Sonhando em metáforas”...
Ainda não analisei a letra dessa fantástica música, mas percebo que Seal chegou muito perto de definir um tipo de sonho muito especial, que só acomete poucos mortais ao longo de suas curtas vidas.
Muitas baboseiras já foram (e constantemente são) ditas sobre sonhos, todas toscas e sem fundamento algum (“se você sonhar com jaca, pode ir se preparando pois vai ficar grávida..”), porém o que vou contar agora é algo sério, acreditem...
Há vários tipos e níveis de sonho. Vou me ater a dois deles, apenas.
O sonho tipicamente físico, ou seja, aquele baseado em percepções físicas e sensoriais, é uma criação puramente nossa. Ok, claro que tem aqueles baseados em “viagens” extracorpóreas, mas não é o que nos que interessa no momento...
O sonho puramente físico é marcado por percepções e sensações vivas: sentimos o cheiro das coisas, vemos cores e tocamos objetos, vislumbramos rostos em detalhes, rimos, choramos, gargalhamos, às vezes até nos vemos fazendo amor com alguém... Sinto dizer, mas as doces lembranças desse último sonho são criações mentais de natureza puramente física. Nada há (quase) de “sobrenatural” ou premonitório nisso.
No entanto, há um tipo especial de sonho que escapa a qualquer definição ou conceito, pois ele não é uma criação nossa, nem sequer resvala no aspecto físico do ser.
Trata-se do sonho mental. Uma comunicação de mente a mente, como se nossa própria alma — ou o âmago dela, ou o que quer que seja de superior a nós — se comunicasse conosco de maneira sublime e marcante.
Como identificá-lo?
Muito simples: a “linguagem da alma” não é feita de palavras. Estas são construções primitivas, que não abarcam a gama de conhecimentos e conceitos sublimes que se quer comunicar. O verdadeiro “sonho mental” é expresso por meio de imagens (com certeza arquetípicas), em preto e branco, cuja duração, em nosso tempo material, não deve durar mais do que parcos segundos. Mas é um sonho que o marcará por toda vida... Por todo o sempre...
Sonhos em forma de metáforas...
Somente você entenderá o que está sendo passado a você mesmo, ali, naquele momento, por meio daquelas imagens aparentemente enigmáticas ou sem sentido. Ah, mas elas têm um sentido, sim...
Um exemplo: há relatos de pessoas que sonharam com uma flor nascendo do asfalto. A pessoa em questão disse que não sabe como, mas entendeu a mensagem... Outra sonhou com uma mão desligando uma chave de força: entendeu que deveria “se desligar” de uma situação atual que muito a afligia.
E assim funcionam as coisas. Podem até não acreditar, mas nossa consciência é guiada (ou “auxiliada”, como preferirem) por energias profundas de nosso próprio ser, que, incondicionalmente, tentam nos ajudar a compreender fatos e momentos de nossa vida, num processo de auto-conhecimento constante...
Se tenho meus sonhos metafóricos? Não sei, do mesmo modo que nem sei se vocês andam sonhando muito...
Apenas peço que fiquem atentos, calmos, tranqüilos, absortos na quietude que exala de seu próprio ser...
Quem sabe ali não estarão as respostas para o que tanto procuram???


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