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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
sábado, dezembro 13, 2003
Rufus: quase humano
Sim, Rufus vive... e cada vez mais se sentindo meio humano...
Um prova?
Minha vida. Minha triste e irônica vida.
Tudo pela metade, ou em dobro, como queiram...
Como estou me separando — pela enésima e definitiva última vez... prometo! —, já estou me acostumando a ter tudo em minha vida em dobro...
Sim, pois na hora da partilha, cada um deve ficar com aquilo que julga melhor...
E o que temos então? Tudo dobrado: dois ou mais aparelhos de som, duas ou mais TVs, dois DVDs, sei lá mais o que...
Não é irônica essa vida? Tantas e sonhadoras mulheres fazendo planos de se casar, unirem-se a alguém, talvez pelo resto de suas vidas...
E há algo de errado nisso?
Absolutamente não...
Costumo dizer que tudo na natureza se “casa”: pássaros, animais, insetos, seres humanos... É um processo natural, espontâneo, genuíno...
O único problema é que o ser humano escolhe demais, põe empecilhos demais, confunde união com possessão, e o resultado é catastrófico: lares destruídos, filhos perdidos, sem nada entenderem, rombos financeiros e desgastes emocionais...
Tudo por causa da falta de compreensão e diálogo, tudo por causa do mais puro e cruel egoísmo humano...
E o pior é que é disso que são feitas as páginas dos jornais: da mais triste realidade cotidiana de lares toscamente destruídos...
E como tudo é engraçado...
Eu, Rufus, louco para sair logo de uma união que me destruiu como ser humano, que me aniquilou, me “esvaziou” de sonhos genuínos e louváveis, e que tirou de mim quase tudo que me havia de bom e humano (privacidade, liberdade, bom senso, equilíbrio emocional, alegria, vontade de viver, amizades), enquanto outros estão loucos para entrar nessa vida que agora deixo à deriva nesse ingrato oceano dos relacionamentos humanos...
Desejo a vocês todos, meus poucos e fiéis leitores, a mais pura e feliz realização de seus sonhos, e que vocês não passem (jamais!) por tudo que já passei...
Não, não lamento a perda do amor, que não havia: mas sim a companhia dos pequenos, que, sempre, sempre (Deus Meu, como não percebi isso antes?), antes mesmo de nascer, já estavam prontos para partir...
“Longa, dolorosa espera...”


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