Rufus: quase humano.
Tem um jornalista aqui em Goiânia que reescreve pequenas tragédias familiares ou notícias policiais de maneira digamos... sarcástica, e ele já está virando um mestre na arte de tecer figuras de linguagem, do tipo comparações. Sintam só:
“O cara estava mais feliz que periquito em roça de milho”.
“Mais feliz que baiano quando vê um prato de farofa”.
“Ficou mais branco que fralda de filho de anjo”.
“Apanhou mais do que bife de pensão”.
“Levou um tapão tal que a orelha ficou igual a uma fatia de berinjela”.
“Festa de gente chique: música suave, baixa, crianças ordeiras. Se fosse festa de pobre, era música brega nas grimpas, frango, farofa e gritaria pra tudo que é lado”.
“Correu mais do que pivete quando foge de laranjada na feira”.