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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
sexta-feira, novembro 14, 2003
Datas...
Hoje é uma data meio emblemática para mim.
Completo hoje 3 anos da investidura de meu cargo público, ou seja: adquiri a tão sonhada estabilidade.
Claro que consegui uma verdadeira proeza para os padrões do brasileiro — ainda que o salário, digamos, ainda deixe a desejar... Porém, restam esperanças de que nosso Plano de Carreira saia logo, apesar dos pesares... Os otimistas de plantão deliram, achando que nosso salário vai dobrar ou mesmo triplicar. Vão sonhando, gente...
O certo é que esse sou eu: um despojado, um desindexado — sem jamais ser alienado...
Não faço planos mirabolantes de “vencer” na vida. Quem pensa assim é porque quer provar algo a alguém, e, como já disse o Poeta, eu não preciso provar nada a alguém... Tenho de dar alguma satisfação a minha família, isso sim, e não ao mundo.
Portanto, saindo o plano ou não, vou continuar sendo o que sempre fui.
Carro zero? Sonhos de consumo descartáveis? Passo longe.
Se eu ganhasse um carro zero, um dia, eu o venderia no mesmo dia.
Passar as 14 horas do dia preocupado com roubos, batidas, preço exorbitante do seguro, riscos na pintura, cacas de passarinho no vidro que te fazem gelar a alma? Jamais. O carro foi feito para ser nosso escravo, e não o contrário.
(Depois dos 30 anos, muitas das ilusões juvenis caem por terra... E é possível viver muito bem sem elas)...
Vou viver com conforto, sim, o que é bem diferente de tudo que venho falando até agora... Conforto, segurança são coisas que independem de status ou classe social. Conheço pessoas humildes que vivem melhor que os mais abastados, estes sim cheios de crises de todo tipo: de identidade e principalmente financeira, pois tentam criar um mundo à parte para nele viverem, e custam a perceber que não estamos aqui para nos refestelar enquanto outros chafurdam na lama.
Temos que aprender a viver em segurança, primeiramente, dentro de nós mesmos.
O mundo exterior é que, posteriormente, espelhará esse estado.
Não sei se é assim, mas apenas sei que assim o é.


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