Rufus: quase humano.
E aqui estou eu, de volta, após uns 3 meses, à cidade em que morei por quase três anos. Regresso no sábado a Goiânia.
Muitas, muitas lembranças, a maioria boas. Encontros passageiros com alguns colegas de trabalho, e só. O resto é trabalhar (na lousa, diga-se de passagem... Bom para desenferrujar os neurônios...).
O vôo para cá é ridículo: uns 5 minutos de decolagem, 10 de vôo, mais uns 5 de aterrissagem. Não dá tempo nem de esquentar a poltrona.
Queria muito ver Alguém (mas ela não pode, ou não quer, me ver...).
Então... só me resta postar um poema.
... Dizem até que sou meio
antiquado:
que troquei o computador
pela pena,
e preferi o cavalo
à maquina.
E me importo?
Não é o futuro que mais nos
toca: é o passado.
Fresco como ovos, aí vem ele,
à nossa cola;
e este agorinha mesmo
já pertence ao
passado....
(Não, não o futuro...
Que longe!
Que distante...!)
Quer mistérios, amigo?
Pois vai tê-los:
olhe para trás.
Não! Não para a frente:
para trás é que se olha,
pois não há mistérios
no futuro.
E ainda dizem que sou meio
antiquado...