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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
sexta-feira, outubro 03, 2003
Vi, li, aprovei e recomendo:
Erudição e visão neutra e madura sobre assuntos ditos transcendentais, uma panorâmica assombrosa sobre religiões, doutrinas e filosofias religiosas: apenas isso já basta para que eu recomende uma visita detalhada ao blog Saindo da Matrix, que descobri ontem.
Nosso amigo virtual até já lançou um comentário aqui no blog.
Pois bem: já sinto nele um “meio irmão de longevas eras”, um curioso, como eu, a perscrutar as origens e os destinos dessa humanidade tão complexa e tão cristalizada em seus velhos dogmas.
Uma boa “chacoalhada” de informações é o melhor remédio para despertar-nos, ou para melhor esclarecer-nos a respeito de pequenas dúvidas que se fazem grandes ante nossa mais completa incredulidade.
Antes de começarem a viagem pelo referido site, peço que leiam esta pequena parábola de Buda, uma das mais significativas mensagens que conheço a respeito das diferenças religiosas:

Certa vez, um grupo de sábios brâmanes foi visitar Gautama Buda, com o qual teve uma longa discussão. Então um jovem brâmane, chamado Kapatikn, perguntou ao Mestre: "Venerável Gautama, as antigas e santas escrituras dos brâmanes foram transmitidas de geração em geração, mediante uma ininterrupta tradição verbal, através da qual os brâmanes chegaram à conclusão absoluta de que a única verdade seria a deles e qualquer outra seria falsa.
Ouvindo isto, Buda perguntou:
— Entre os brâmanes haverá um só indivíduo que pretenda pessoalmente saber e ter visto, por própria experiência, que esta é a única verdade e qualquer outra coisa é falsa?
— Não, Senhor — respondeu o jovem com toda a franqueza.
— Então, haverá um só instrutor, ou instrutor de instrutores dos brâmanes, anterior à sétima geração, ou ao menos um dos autores originais destas escrituras, que pretenda saber e ter visto, por própria experiência que esta é a única verdade e qualquer outra é falsa?
— Não, Senhor!
— Então, é como uma fila de homens cegos; cada um se apoiando no precedente: o primeiro não vê, o do meio não vê e o último não vê tampouco. Por conseguinte, parece-me que a condição dos brâmanes é semelhante a esta fila de homens cegos.
Nesta ocasião Buda deu a esse grupo de brâmanes um ensinamento de extrema importância: "Um homem que sustenta a verdade deve dizer:
‘esta é a minha crença’, mas por causa disto ele não deve tirar a conclusão absoluta e dizer: ‘Só há esta verdade, e qualquer outra é falsa’."


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