Rufus: quase humano.
Da série "Eu recomendo", sugiro a todos um passadinha no blog da
Descalça. Imagino que ela aprovaria uma menção honrosa ao seu site, muito interessante pela criatividade e espontaneidade, sem contar a qualidade dos textos. Confiram:
Os dias jogam xadrez com a minha vida. E a primeira sempre ganha...
Voltando à realidade dos meus dias eu me sinto triste, sinto o quanto me faz falta fazer algo que vá de contra a tudo o que planejo, a tudo o que eu acho ser o certo.
Esquecer os esquemas é tão bom. Agir conforme o impulso e viver essa vontade de largar todas as coisas e apenas deixar que o rio guie o meu barco é tão bom.
Às vezes me cansa essa batalha diária, me cansa saber as respostas e nenhuma delas servir para minhas perguntas.
[Legal, não? Lembra muito um post que escrevi outro dia: "Não temos de estar prontos para dar respostas, se não existem as perguntas...")
Me cansa pensar, pensar é perigoso.
Há quem me ache com boas respostas, mas não possuo, e há a dúvida de não saber se é de meu direito agir de determinada forma. Mas a vida é assim, não é?
A gente morre quando as dúvidas acabam. [grifo meu]
Queria agora um pouco de céu azul, apesar de saber que eu tenho as escolhas, de tão cansada, queria não escolher.
Me dar o direito de ser triste sem culpa, não deixar que algumas coisas se misturem à minha vida.
Hoje eu precisaria tanto percorrer novos caminhos, alguém pra me ouvir e que me ajudasse a achar as respostas, ou que apenas me ouvisse.
Mas à minha frente só vejo o caminho de sempre, e eu faço as mesmas coisas: percorro à procura do detalhe que passou despercebido pelo meu coração.
Show de bola, show de bola...