Rufus: quase humano.
não sei qual poema postar...
Essa obrigação de nos tornarmos sempre obrigados a nos postar, sem obrigação alguma...
Fora o trocadilho infeliz, acho que os dois poemas abaixo completam essa semana modorrenta e sem muitas novidades...
E não posto mais hoje. Só segunda-feira, que é o melhor dia da semana por vários motivos:
1. passa voando e acaba logo (já perceberam?). Ufa!
2. É o dia mais próximo do final de semana – que acabou de acabar...
3. É o dia predileto para tirar sarro de palmeirense: “E aí, como está a sua segundona?”... ha ha...
4. Os garçons podem finalmente folgar. (???????) – (Sei lá, alguém deve pensar neles uma vez ou outra, poxa...)
5. A gente pode finalmente voltar a trabalhar... (Não me fuzilem: essa é para aqueles que, por um ou dois zilhões de motivos, odeiam ficar em casa nos finais de semana, falouuuu??)
Assim o é.
– x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –
Rio até da Morte!
E se não risse?
Até da morte gozo
os bons momentos...
E se não gozasse?
Mesmo agora zombo
de tua cara, leitor...!
E se não zombasse?
Até dos dias sem sol
vivo mais os dias.
– E se não os vivesse?
– x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –
Quebram-se silenciosamente
os grilhões.
Os lacres se desfazem,
rangem as folhas,
abre-se o caderno,
as linhas
saltam
amareladas.
Agora a pena de novo
lhe
desliza,
anda trôpega, ainda
enferma,
buscando,
no beijo azul,
se refazer.
Só a imaginação não tem
limites.
Pois que é passado e futuro,
onde não há
presente...
E, como sementes antiqüíssimas,
perdura,
e rompe,
por mais aguardar
que fique
no seu bojo.
Ei-la que desponta...