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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
segunda-feira, outubro 06, 2003
INSÔNIA...
Todos têm ou já tiveram a sua.
Alguns mesmo não vão para a cama sem ela...
Mais uma noite quente em Goiânia e o resultado é previsível: o sono se vai...
Noites brancas, “da brancura noctígena”, o pior é “tentar” explicar aos nossos chefes porque chegamos atrasados logo no primeiro dia dessa semana modorrenta...
Impressionante como o tema inspira a tanta gente. Há filmes, livros, músicas, enfim, há todo tipo de manifestação artística sobre o assunto. Toco até uma música do Banden Powell com o mesmo nome da dita cuja ...
Mais uma vez, vasculhando meus arquivos etéricos, deletérios e literários de longevas eras, encontrei mais de um poema tratando da ausência do precioso sono.
Espero que a leitura dele possa servir de refrigério a quem tantos, como eu, sofre, de vez em sempre, dessa moderna praga da atrasada vida em sociedade...


INSÔNIA


Meu sono não me deixa dormir,
minha vontade só faz aumentar.
E a lua a brilhar por detrás das nuvens
geme tanto que se cristaliza na vidraça.

Nuvens varrendo o céu...

Meu sono é como um cometa:
inverossímil.
São duas da manhã e eu poderia
até dizer:
– hoje, eu morro.
Mas me contento em morrer de sono,
e não dormir.

Um stress!!
Um stress até me viria bem...
Mais tempo para o violão,
mais tempo para mim,
mais tempo para o tempo.
E antes que eu fique cego,
comprar uma caneta nova,
e publicar um livro.

Avancem, horas!
Avancem num círculo bobo e
monótono!
Porém, tragam-me aquele peso,
aquela poeira nas pálpebras,
– com o que fiquem
mortas, frias,
pendentes
como as vistas de um
moribundo...

(18.01.89)


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