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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quinta-feira, outubro 30, 2003
Gosto de divagar...
Mas não mais vagar meu tempo escasso com o pulsar de imaginações grosseiras.
A vida pede finezas, mesmo dos mais brutos... A vida pede lentidão, mesmo dos mais apressados...
Contudo, gosto de mais folgar meus tormentos, escrevendo-os...
Tempestades cerebrais povoam meus sonhos azuis – os mais belos, pois espelham a cor do céu...
De dia, tenho sonhos amarelos e monótonos, mas, na noite dos tempos, desejos sem memória parem filhos intermináveis em minha mente.
São dores difusas e desencontradas, pesares sombrios que somente se dissolvem com o chegar do dia, o mesmo que se contorce preguiçosamente quando os primeiros raios de sol ferem meus olhos.
Amanhece...
Contudo, gosto de mais lembrar meus dias felizes.
São poucos, mas não estou nem aí...
(Fugi a mim mesmo nem bem sei quantas vezes, e há milênios fujo.
Se fujo, é porque não quero lapidar-me. Se me termino, a vida perde sua graça... Que de uma obra sem seu autor?)
Mais divagar, mais devagar...
Tenho pressa em não apressar-me, preciso apresar as palavras antes de soltá-las, aos borbotões...
Inundar-me. Inundar uma cidade. Um velho sonho...
Palavras inundam, podem matar?
Não, claro que não...
Palavras são amenas e doces, mesmo quando cortantes.
Todo dia, mesmo, me corto com elas, e eles me ferem os dedos e o coração, mas lhes retribuo sorrisos, no mesmo instante em que as aprisiono no papel.
Mais divagar, mais quanto lento, mais sonhar...
Preciso ir devagar com meus sonhos, minhas palavras, senão fogem de mim e de nós por todo o sempre.
Preciso de algo, preciso de vocês...
Não sei do que falto ao mundo, não sei do que ele me falta...
Contudo, preciso apresar mais palavras, para depois soltá-las...
Me esperem, que vou ali divagar, que ali vou me aquietar.
Depois, prometo que converto minhas lágrimas em linhas...


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