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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
terça-feira, outubro 28, 2003
CELEBRIDADES.
Aos poucos, de mansinho, comecei a perceber que minha vida, do alto do mais completo anonimato, sempre rondou a vida de outras celebridades ou manteve uma estreita ligação com locais reconhecidamente famosos...
Deixe-me ver se consigo recapitular...
Minha mãe confidenciou-me ontem mesmo que estudou com Ana Maria Braga num colégio de freiras lá em Franca... Agora mesmo estou preparando o texto de um e-mail para enviar a ela, baseado no que minha mãe escreveu. Bem, ela teme que a loira global não vá se lembrar dela, o que é plenamente compreensível...
Ana Paula Arósio freqüenta esporadicamente minha pequena cidade porque, além de ser nativa da região, fez amizade com uma rica família de lá, por conta da criação de cavalos... Minha mãe disse que até já tirou uma foto com ela, que ainda não vi...
Que mais?
Edson Celulari jogou muito futebol com meu cunhado, lá em Bauru, quando crianças. Claro que atores globais (geralmente os de origem humilde...) costumam sofrer de lapsos de memória, o que, por si só, garante que ele também não vai se lembrar dessa amizade antiga...
Um conhecido de minha mãe trabalhou (ou ainda trabalha, não sei) com um certo apresentador de TV falastrão, que costuma exibir reportagens falsas no seu programa sensacionalista, e a primeira coisa que ele nos confidenciou foi que o tal solta uma franga tão explícita que a mais recatada de suas fãs teria um ataque apoplético se visse o comportamento do homem...
Ah, querem saber do Mazzaroppi? Dizem que ele não saía de minha pequena cidade. Tinha muitos amigos lá. Lembro-me nitidamente de, uma vez, ele ter colocado minha irmãzinha no colo, numa dessas memoráveis apresentações populares em circo, tão comuns antigamente. Foi numa dessas que assisti de pertinho ao Dedé Santana, O Zacarias e o Muçum. O Didi nunca ia a esses números, claro...
E minha mãe residiu, quando criança, numa das fazendas que serviu de locação para muitas das cenas de Esperança, a novela global.
E eu? Bem, eu também tive meus próprios momentos célebres, principalmente quando morei em Sampa. Lá Conheci o Francis Hime, o Benito Juarez, e muitos dos atores globais por ocasião de uma apresentação de um grupo de teatro no qual eu participava como músico. Epa, já contei sobre isso lá nos arquivos vivinhos de mortos!
E em Bauru, certa vez, conversei abertamente com o Belchior sobre MPB e política, numa visita deste à faculdade de Direito.
Porém, o encontro mais curioso se deu em plena Avenida Paulista, no finalzinho dos anos 80. Na verdade, foi mais uma topada que um encontro: eu e André Geraissatti trombamos de frente, sem maiores gravidades, e nem deu tempo de eu pedir um autógrafo!
Do alto de seus 1 e 90 e cacetadas, e alisando e sua indefectível barba de Matusalém, lá se foi ele, indiferente...
E eu ali, atônito, me dando conta de que a minha não menos também indefectível topada até poderia ter inspirado ao André alguma nova composição...
Mas ser anônimo é muito, muito bom, e tem a maior de todas as vantagens: podemos nos dar ao luxo de ser ídolos de nós mesmos apenas, e ninguém precisar saber disso...
Um viva a nós, anônimos e felizes personagens da vida real!


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