HyperCounter
Bpath Counter

Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
This is my blogchalk:
Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

Sou mais ou menos assim:

Vi, li e aprovei:

Links:

Comments:
<$BlogCommentBody$>
<$BlogCommentDeleteIcon$>
<$BlogItemCreate$>
Archives

Ouço e aprecio:

Toco em meu violãozinho músicas de:

Meus filmes preferidos:



Powered by Blogger

Rufus: quase humano.
segunda-feira, setembro 15, 2003
Obras.
Você acorda todos os dias, respira um ar carregado de ânimo, salta da cama e diz, positiva: “hoje vai ser diferente de ontem”
A água que lava seu belo rosto é como que um renascimento para mais um dia de pequenas lutas e grandes vitórias...
Sim, o Tempo passa e te diz muitas coisas...
Mais amigo que inimigo, o Tempo te espreita por onde estiveres, acorda e dorme contigo, não te deixa um minuto sequer...
Sei que, no fundo, você anda preocupada com palavras como estas, que você deve ter lido por várias vezes, em diferentes ocasiões de sua vida: “Já pensou onde estará você daqui a dez anos? Já escreveu num papel tudo o que quer e pretende realizar nesse período? Mexa-se, programe-se, planeje-se! Quem fica parado é poste.”
E lá vai você, tensa, constantemente apreensiva, e preocupada, desde já, em “envelhecer”, em programar sua vida como num aplicativo de computador, quando deveria estar pensando muito mais em você do que em seus planos...
O Ter e o Ser! Meu Deus, que eterno dilema!!
O que sobrará de ti após os dez anos? Tu, apenas, ou tuas obras, pequenas, por sinal, se comparadas a sua criadora?
Com num ditado árabe, é assim que deves pensar, a partir de agora: “Duas coisas me são completamente indiferentes: o dia que passou, e o que virá amanhã”.
Não entenda essas palavras como um hino ao hedonismo, como um canto de louvor ao ócio e à indiferença.
Nunca deixe de produzir, de transformar nuvens de algodão em belas páginas de um formoso livro.
No entanto, minha bela, nunca, mas nunca mesmo, esqueça de ti, dessa obra de arte divina que já nasceu pronta para brilhar, ofuscar, e não apenas para dar respostas aos outros...

Não temos de estar prontos para dar respostas, se não existem as perguntas...


Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com