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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Rufus: quase humano.
quarta-feira, setembro 24, 2003
O que um simples coco não faz...
Vejam só: saio para um almoço com colegas do trabalho, compro um coco (isso mesmo: sem acento gráfico) para aplacar o forte calor de Goiânia, e sem querer começo a contar-lhes sobre a “lenda” (lenda?) de Atlântida.
Tudo graças ao Platão, que, no seus diálogos Timeu e Crítias, nos presenteia com a única e primeira descrição desse povo e dessa ilha tidos como fantasiosos.
Só que, baseados, entre outros dados, numa descrição que Platão faz do coco, estudiosos começam a argumentar que ele jamais poderia ter inventado tudo aquilo, pois os gregos não conheciam aquela fruta (?).
O trecho fala mais ou menos assim:
“... além das colunas de Hércules [o estreito de Gibraltar], encontrava-se a fabulosa ilha de Atlântida, e, passando além dela, podia-se chegar ao outro lado, terras férteis e formosas onde encontramos o fruto que contém óleo e água”.
Fabuloso, não? O coco como indício de que já conheciam nossas terras além do Atlântico, muito antes da qualquer cristão pensar em existir ainda.
O papo foi por aí, se aprofundando. Falei dos bascos, um povo que não tem origem indo-européia, estranhamente perdido nos Pireneus, e que pode ter ligação com os atlantes. Como? Bem, uma vez, um padre basco veio pregar numa comunidade maia, e começou a falar em sua própria língua natal. Surpresa: os maias o entenderam perfeitamente! O basco e o maia pertencem ao mesmo ramo lingüístico! Tal só seria possível se um povo imperialista, morando no meio do atlântico, levasse sua cultura e costumes para os dois lados do oceano. Por isso (suspeita-se...), o modelo de pirâmides existe tanto aqui quanto em outras partes do mundo...
Só sei que em instantes eu estava falando de civilizações antigas, origens da Bíblia, religiões, povos misteriososo, Ets, conspirações mundiais, por aí vai...
Um amigo, surpreso com tantas informações, até sugeriu que eu desse uma palestra no serviço, e o pior é que ele falou sério! Mas caí fora rapidinho...
Com esse tipo de assunto, é fácil cair em armadilhas ou mesmo contradições, face à incredulidade geral do povo, sempre tendendo para a malícia quando o assunto é não querer saber, ou não querer conhecer algo novo...
Bem, de qualquer forma, o coco estava uma delícia, e o bebi oferecendo um brinde a Platão, esteja ele onde estiver...


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