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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Rufus: quase humano.
terça-feira, setembro 23, 2003
A CHOUPANA DE CHOPIN
Dedilha e reza, ó imenso.
Se és emerso, se és esmero,
— assim intenso.

A pedra que atiraste tocou n’água,
e o lago sorriu sonoro e esplêndido...
... esplêndido mergulho rochoso,
da rocha-pedra morna ao contato da mão,
e gélida ao contato da água-vida.
Se sentiste o que ouviste, perdoa-me ao que existe,
mas tende piedade do que há de vir,
porque há de vir a ti a humanidade.

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

Lembrei-me ontem do encontro,
o verão já passado
em teu passado.
E o que dizer então do nada?
— Ah, nada a dizer...

Um vento fresco desdobra as árvores do bosque.
Há um mesmo cheiro no ar, o mesmo virente,
do mesmo dia que da noite,
da mesma noite que da tempestade,
que varreu meu sonho e as estrelas acima da choupana.

É preciso também evitar os ruídos,
mas não a música, mas não a maravilhosa música.

Dedilha e reza, ó imenso.
Sob teu teto e de tua choupana,
— ou essa mesma e simples cabana —
à beira da vida d´um lago,
dedilha e reza, compõe teu intenso.
Porque daqui,
do calor morno da mão apedrejante,
arremesso teu olhar sobre o horizonte,

E dele espero teu retorno...
E dele espero teu retorno...


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