Rufus: quase humano.
O "fim" está próximo. Pelo menos o da semana. Vou partir, e só retorno na segunda.
Publico este poema e Alguém não me sai da memória...
Só sei que...
Diferente de um beijo é
outro beijo.
Não o teu, Mulher.
São tão teus e quentes
estes
teus,
que mais me queimam
os lábios
estes teus
filhos de um calor longínquo.
(Mas tão perto de minha
loucura estão
os teus
beijos...)
Diferente de um beijo é o outro.
Agora o sei...
E não antes o sabia?
Sim, Mulher, eu o sabia.
Mas não que
de um calor de dias
quentes e de ternos
sóis
vivem os teus lábios, Mulher...
Tua boca é o verão,
e passeio-o com minhas
gaivotas,
quando morre
lentamente
o dia...
Com amor, Rufus.