Rufus: quase humano.
Um das coisas mais interessantes de um jornal nem sempre está estampada na primeira página: aquelas notinhas minúsculas, de apenas um parágrafo, espalhadas pelos variados cadernos, escondem informações valiosas e dados surpreendentes. Olhem só uma das “pérolas” que já descobri:
Quer dizer que o casal pretende ter um filho, ou uma filha, e não sabe como fazer para tentar escolher o sexo, de maneira natural? Simples: depois de quase 20 anos de estudos, pesquisadores confirmaram o que já se suspeitava: a freqüência das relações sexuais tem a ver com o tipo de sexo do futuro filho. Olhem só como funciona: quando o homem fica mais tempo sem transar (dá uma de eremita, marinheiro, caixeiro viajante, adolescente com espinhas na cara, monge, sei lá...), um pequeno intervalo de alguns dias, por exemplo, ele consegue acumular uma maior quantidade do cromossomo XY, responsável pela formação do sexo masculino, aumentando, assim, as chances de o óvulo vir a gerar um menino. Ao contrário, se ele faz com mais freqüência, não dá tempo de acumular aqueles tais cromossomos, aí então as chances de nascer uma menina são maiores (predominância dos cromossomos XX).
Que brilhante! Uma descoberta dessas deveria estar estampada em cartazes em todos os postes das cidades, nas televisões, nos centros de saúde, onde mais que se possa imaginar.
Tá vendo só, gente? Tinha que ter brasileiro nessa história, claro... Se nós somos, comprovadamente, um dos povos que mais mantêm uma freqüência sexual no mundo (e o que menos se previne, óbvio...), não viria daí uma possível explicação para o fato de mais de 52% da nossa população ser formada por mulheres? Não entendam isso como “tiração de sarro”, mas sim como pura análise objetiva. Por isso começo a compreender melhor as reclamações das mulheres quando dizem que está faltando homem no pedaço...
Assim o é.