Rufus: quase humano.
Minha cara amiga virtual
Any é, como eu, uma apaixonada por música erudita. Outro dia narrarei aqui, minha bela, como foi minha participação na montagem de
Carmina Burana e de
Catulli Carmina.
Pensando em você, por sinal, encontrei este poemeto que escrevi ao som da cantata no. 4, de j.S.Bach, há muitas e muitas eras...
Tenho certeza de que vai gostar dele...
Ouço essa música
e não sei que nostalgia
me invade.
Quem a fez morreu há séculos
quem a ouve também estará
morto daqui há séculos
Mas ela vai ficando
Quando ouço essa música
uma certa nostalgia
me invade
que parece não ter dó
de mim
Parece não ter fim
Não sei que nostalgia
me invade
quando ouço essa música
que quase quedo
chorando noite adentro
chorando como pirilampos
O amanhã bem cedo chega
parte a noite
surge o dia
resta a nostalgia
desta noite
e dessa música
(Já a luz fere meus olhos)
Acabou-se tudo, tudo acaba
Mesmo a música
chega ao fim
Em minhas mãos trôpegas
está minha cabeça
Em meu pensamento
persite uma vaga
nostalgia...