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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quinta-feira, julho 24, 2003
Nossa Meca.
Teve um engraçadinho nos comments, outro dia, que disse que “todo paulista é corno”.
O, gente, como é bobo esse negócio de ficar falando mal uns dos outros...
Que visão curta, que estreiteza de espírito, que falta de assunto...
Nosso Brasilzão é um só, com todas suas belezas, problemas, misérias, sem-vergonhices, malemolências, absurdidades e contrastes, mas nem por isso vamos ter vergonha ou orgulho de determinado povo ou população.
Muita coisa me irrita por aí, ah, e como fico irritado... Tudo bem que nós, paulistas, temos até uma boa fama de sermos organizados, educados, prestativos, mas o que é qualidade, para uns, é visto como defeitos, para outros. Às vezes, a gente percebe que o pessoal tem uma certa birra, sim, dos paulistanos, habitantes da maior metrópole da América Latina, São Paulo, mas ninguém é capaz de perceber as diferenças, os contrastes, entre aqueles e os habitantes do interior, os verdadeiros paulistas. Nesse aspecto, somos muito parecidos com mineiros, goianos, paraibanos, gaúchos, catarinenses, gente interiorana, simples, honesta, porém muito chegada num fuxico, e ligeiramente interessadas na vida do vizinho...
Aliás, não posso, no fundo, falar mal de Sampa: apesar da reconhecida poluição, da violência, do caos urbano, devo tudo a ela. Oito anos ali me transformaram por completo. Se não tivesse passado por esta cidade, hoje eu estaria por aí, carpindo quintais ou até mesmo plantando um mio para sobreviver. E olhem que não aproveitei nem 1% do que ela me oferecia...
No fundo, no fundo, acho Sampa a nossa Meca: todo cidadão brasileiro deveria conhecê-la, vivê-la intensamente pelo uma vez na vida, e só daí, então, tirar suas próprias conclusões: se a amamos, realmente, ou se a odiamos profundamente...
Eu não a amo nem odeio. Ela simplesmente existe e sempre existirá, com ou sem nós – e muito além de nossas vidas desinteressantes...


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