Rufus: quase humano.
Mudei o título de meu blog. Sei lá, me deu na telha... Na verdade, será que eu era tão visionário assim?
Querem saber? De vez em quando vou mudar o título, já que
"O poema é uma pedra,
que não encontra o fundo do abismo.
O poema sou, aos milhares, oculto,
que não me encontro a mim mesmo"
Me sinto um em um milhão, ou um milhão em um. Brinco com as palavras, por que elas brincam com a gente também...
Quase humano talvez seja uma tentativa de definir meu estado de espírito constante: sempre deslocado, tentando entender meu lugar e o lugar de todos no mundo.
Talvez nem devesse perder tempo com isso, já que
"o mistério das cousas é haver quem pense no mistério". Não é mesmo, meu dileto amigo Fernado P'ssoa?
Mas sigo adiante a vou seguindo. Rufus, um quase humano, um quase completo sonhador, partido ao meu seu destino como melões vendidos em feiras...
Pelo menos eu quase amo, quase vivo, quase penso e me realizo...
Assim o é.