Rufus: quase humano.
Antes de tudo, a "dor" de escrever, a ânsia por registrar palavras no papel, as dificuldades para conseguir inspiração sempre nos atormentaram...:
"Há muito o que dizer em duas linhas.
Por isso, prefiro nada dizer em apenas
cem linhas..."
"Preciso escrever.
Escrever é tão sadio e
necessário quanto embriagar-se".
"GREVE
Por melhores dias de pão
e luz,
nego-me a mostrar-me".
"Que ilusão poder acreditar
nas linhas,
e nada poder sem
elas".
"Porque o papel não escreve:
ele é o cofre das palavras".
"Jamais poderei parar de escrever. Assim, quando forem queimar meus escritos – porque nunca os lerão –, eis que se dará uma bela e grande fogueira, e um fogo completamente inimaginável".
"O verso que tanto espero
há de gerar o fantástico
segredo da orquestração
melódica dos desejos..."
"Sou um enigma vivo e eterno:
quem sou eu, quem me gosta?
Sou uma pergunta viva sem resposta:
porque escrevo isto no caderno?"