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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Rufus: quase humano.
terça-feira, junho 17, 2003
What dreams may come...
Acabei de escrever um e-mail à minha amiga virtual Verônica, que teceu alguns comentários acerca de minha página pessoal. Como gostei do que ela escreveu, gostaria que vocês partilhassem comigo de suas observações. Um grande beijo, V.:

"Cara e linda Verônica:
engraçado vc comentar meus poemas, pois percebo que suas respostas também são pura poesia... rs...
Admiro sua percepção 'artística', ainda mais levando em conta que vc capta muito bem o universo masculino. Gostei muito do que disse. Vc, realmente, confirma o que eu já suspeitava: és uma pessoa incrivelmente interessante...
Não sei se meus poemas são minha cara. Todo poeta é um fingidor, vc sabe, mas quase sempre confundimos a dor real com a artística. No meu caso, que tive uma adolescência muito calada, um pouco sofrida (foi a época em que mais escrevi em toda minha vida... rs...), garanto que a dor e a melancolia me trouxeram muita inspiração.
Tenho poemas verdadeiramente emblemáticos, dos quais nem sei do que tratam nem em que circunstâncias vieram ao mundo. Ao ler os originais, hoje, percebo que nenhuma linha ou período precisam de reparos, após tantos anos...
já sonhei com muitos deles antes mesmo de escrevê-los, muitos sonhos inspiraram dezenas de páginas. Por isso, graças a minha formação dogmática - espírita, não tão praticante, mas muito intuitivo, e interessado numa linguagem dogmática universal, de certa forma - , acabei percebendo que muitas dessas linhas 'poderiam nem ser de minha própria criação...'.
Bem, minha cara, sou um homem, acertou. Talvez viva numa redoma ou num mundo virtual que nós mesmos criamos, mas o certo é que sempre pensei como vc com relação à felicidade. Ninguém - teoricamente, é claro - precisa do Outro para, desesperadamente, ser feliz. Como tenho filhos - um complicador a mais, garanto... -, essa visão um pouco egoísta já cai por terra, pois, ao pormos tão doces criaturas no mundo, fica difícl definir o que é e o que não é amor. Abdicamos de muitos de nossos sonhos por eles, é certo, porém trata-se apenas de uma fase de minha vida. A Felicidade (ou o que quer que ela seja, sei lá) eu a encontrei em meus pequenos, pelo menos em parte. A outra ainda se esconde de mim, atiçando minha curiosidade pelos cantos e esquinas, sorrateiramente fugindo de mim cada vez que me aproximo dela... Mas, um dia, ela cairá em meus braços docemente, sem medo ou enigmas, e aí poderei sentir em meu ser o que tanto li e reli nos traços e linhas dos rostos das pessoas, as quais formam o grande livro da vida...

Um doce beijo.

Rufus".


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