Rufus: quase humano.
A frase acima, dita em tom de brincadeira a um amigo, resume um pouco o que penso acerca dos "mistérios desse mundo".
O que é o mistério, a não ser uma resposta adiada? Pensem bem: nada há que precise ser escondido ou acobertado. Em outro sentido, quero dizer que nada devemos temer com relação ao conhecimento. Eu, por exemplo, não temo a morte. Temo outras coisas, mas não a morte. "Que raios! Pode haver coisa pior a temer do que a morte?". O pior é que há: a ignorância da alma e das percepções humanas, o materialismo, a hipocrisia secular, ou o próprio egoísmo, que tanto faz as tragédias desse mundo...
E daí que encontraram uma "pegada" de astronauta de 440 milhões de anos? Ou que, nas ruínas de Tassili, África, há estatuetas milenares representando homens de capacete e dinossauros extintos? Qual o problema em se saber que Jesus era, de certa forma, apenas um homem, e Cristo um avatar, portanto personalidades diferentes? Ou que há sinetes sumérios com representações de complexas cirurgias no cérebro? Ou que outros sinetes mostram foguetes em viagens celestes e satélites em órbita? Ficariam surpresos ao saber que houve sete grandes dilúvios e que outras luas já pairaram sobre nosso céu? Qual o problema se descobrirem um dia que fomos "colonizados" por supostos ETs? - nunca vi, aliás, nomenclatura mais errônea e ignorante para definir as Hierarquias Construtoras... Ficariam surpresos ao saber que nosso planeta pode ter seu eixo magnético virado do avesso a qualquer momento, e tal não se concretizou ainda porque "Eles", certos anjos invisíveis que monitoram a Terra 24 horas por dia, não o permitem?
Disso o homem jamais deveria ter medo: do conhecimento. Por trás do "é possível", "pode ser", "nada se provou ainda", escondem-se laivos de discriminação e cristalização que só fazem mais atrasar nosso progresso material e mental.
É uma pena que assim o seja, mas ainda o é.