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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
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Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
quinta-feira, junho 26, 2003
Escrever, escrever...
Muito já se disse a respeito da maior qualidade - senão a única... rs - de um blog: fazer as pessoas voltarem a escrever.
Sou de uma geração - nem tão antiga asim... rs... - que leu e escreveu muito, motivada, com certeza, pelo contexto de uma época feliz, há cerca de uns 20 anos: a TV não ocupava tanto espaço em nossas vidas, os brinquedos eram raros e caros, as escolas (acreditem...) atraiam-nos com mil atividades culturais divertidas.
Minha geração pegou a melhor fase da nossa MPB, escrevíamos e montávamos peças teatrais, brincávamos nas ruas civilizada e ingenuamente, criávamos jornais escolares que circulavam por meses e até mesmo anos ininterruptamente...
Uma vez, eu e um amigo montamos um grupinho, do tipo associação estudantil, que até conseguiu promover uma palestra com um morador da região, conhecido mundialmente por ter sido... abduzido por alienígenas... Acreditem! Foi fantástico....
Deve ser por tudo isso que sempre tive uma imaginação fértil, e tenha escrito muito. Pra falar a verdade, tenho toneladas de poemas que começaram a "jorrar" por volta de meus 15 anos e só diminuíram seu fluxo lá pelos meus 24, quando se intensifica aquela nossa fase chata da vida - emprego, novas responsabilidades, falta de tempo, etc.
E tem engraçadinho que ainda pensa: Poesia? Ih, é coisa de veado....
Num país em que seus habitantes mal lêem textos em prosa, o que dizer de poesia? A linguagem tida como angelical, sublime, ainda é inascessível à maioria das pessoas...
Quando pensamos que os maiores livros que a humanidade escreveu - Bhagavad-Gita, os Puranas, Os Vedas, Ilíada, Odisséia, Os Lusíadas, entre outros - foram todos escritos em verso, aí entendemos a dimensão dessa arte.
Paul Éluard disse ter escrito seus livros para que apenas 10 pessoas os lessem. Sabem que quase penso assim?
Assim é a poesia: você deve ir até ela, num duplo esforço de admiração e curiosidade.
Dificilmente, de outra maneira, ela vem até você...


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