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Reflexões vazias (ou cheias...) que até podem levar a algum lugar. No fundo, apenas quero saber bem mais que meus 40 e poucos anos.

Rufus/Male/. Lives in Brazil/Goiânia/, speaks Portuguese and French. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes Music/More Music.
This is my blogchalk:
Brazil, Goiânia, Portuguese, Spanish, French, Rufus, Male, Music, More Music.

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Rufus: quase humano.
segunda-feira, abril 18, 2005
Visito com freqüência, e recomendo:
quarta-feira, abril 13, 2005
Aqui, um Rufus mais humano, mais relaxado.
Logo abaixo, o Rufus de sempre...
EI-LAS DE VOLTA, FINALMENTE:
AS CONTUMAZES, SIMPLÓRIAS, TOSCAS E IMPERFEITAS RUFUSIANAS
(SEMPRE ELAS...)



VIGÍLIA


Eu tinha um violão,
um caderno,
um livro,
uma espingarda de pressão,
uns discos,
um quarto,
uns passos,
uma recordação.
Eu tinha uma bicicleta,
um papagaio,
um par de sapatos,
uma imaginação...
Eu tinha tudo isso,
e ainda os tenho,
dentro do meu...
... dentro de minha canção.

— x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x —



ANGÚSTIA

O grito do desesperado é belo,
a beleza do grito é desesperante...
Por isso planto
e tapo meus ouvidos,
para que minh’alma não ouça
o grito desesperado da semente,
que angustiosamente
descansa em paz...

— x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x —



PARA NÃO SE ESQUECER DO SONHO...

A vida que pedi a Deus
foi a vida que não pedia Deus...
— Mas, e como se esquecer do sonho?
Enaltecer com lembranças,
na lembrança se consumir,
idilicamente,
e sonhar...

Para o sonho não se esquecer de você?
Enaltecer com carinhos,
no carinho procurar recordar
as mais belas coisas
já sonhadas,
e — quem nos dera —
só viver um pouco mais...


— x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x —


Que vontade de dizer tudo o que sinto...
Que vontade de sentir tudo o que digo...

— x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x —


NOVEMBRO

Eu insisto em dizer que
não nasci em novembro.
Eu sei, eu sei...
Eu sei que não me lembro.
Mas quero, antes de tudo,
deixar meu nome apagado,
para dizer que, a partir
de agora,
eu nascerei em novembro...


— x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x — x —


POR QUE MINHA VOZ FALA

Sim, por que fala ela, e algo diz?
Porque nada pensa
e — sobretudo —
fica.



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PELO MENOS,

o que escrevo é horrível
e sem sentido.
Não como aqueles
“Ai de mim! Ai de meu amor sem fim!”

É preciso um fim.
E, depois de tudo acabado,
é preciso encontrar um desses
para mim...


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